Caixa Econômica Federal paga Bolsa Família para NIS Final 2 em Mato Grosso do Sul

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Valor médio do benefício sobe para R$ 679,23 LUÍS LIMA JR?I LUIS LIMA JR/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO-31/10/2023

Nesta terça-feira (20), a Caixa Econômica Federal inicia o pagamento da parcela de agosto do novo Bolsa Família para os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2 em Mato Grosso do Sul e todo o País.

O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas, com o novo adicional, o valor médio do benefício sobe para R$ 681,09. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social informou que o programa de transferência de renda atenderá 20,76 milhões de famílias em todo o Brasil neste mês, com um custo total de R$ 14,12 bilhões.

Além do valor mínimo, o Bolsa Família oferece três adicionais: o Benefício Variável Familiar Nutriz, que paga seis parcelas de R$ 50 para mães de bebês de até seis meses, o Benefício Variável Familiar de R$ 50 para famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos, e o Benefício Variável Infantil de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos.

Os pagamentos são feitos nos últimos dez dias úteis de cada mês. Os beneficiários podem consultar informações sobre datas de pagamento, valores e composição das parcelas pelo aplicativo Caixa Tem, que gerencia as contas poupança digitais do banco.

Este ano, os beneficiários do Bolsa Família não enfrentam mais o desconto do Seguro Defeso, uma mudança estabelecida pela Lei 14.601/2023. O Seguro Defeso é destinado a pessoas que dependem da pesca artesanal e não podem pescar durante o período de piracema (reprodução dos peixes).

Desde julho do ano passado, os dados do Bolsa Família estão integrados ao Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Esse cruzamento de informações resultou na exclusão de cerca de 170 mil famílias do programa neste mês, por terem renda acima do limite estabelecido. No entanto, 200 mil novas famílias foram incluídas devido à política de busca ativa e à reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas), focando nas pessoas mais vulneráveis.

Atualmente, cerca de 2,74 milhões de famílias estão sob a regra de proteção, que oferece 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos para famílias que conseguem emprego e aumentam a renda, desde que cada integrante receba até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio é de R$ 371,04.