O fornecimento de energia foi restabelecido em 88% das residências e comércios afetados em todo o Estado, pelo temporal de sexta-feira (15), segundo a Energisa.
A tempestade de areia registrada na tarde de sexta-feira feira (15), com rajadas de ventos de mais de 100km/h, causou significativos estragos ao sistema elétrico em várias localidades, como a queda de árvores sobre a rede elétrica e postes de distribuição, além de rompimentos de cabos. As equipes estão atuando simultaneamente nos reparos, para viabilizar o restabelecimento da energia aos clientes atingidos. Desde o dia 13 de outubro já foram contabilizadas 1.138.662 descargas atmosféricas.
Apesar do avanço nas religações e das promessas políticas, centenas de moradores estão há mais de 72h no escuro na Capital.
Conforme relatado ao NovaLima.News, moradores do Polo Industrial, que fica na saída para Cuiabá sem energia elétrica desde sexta-feira (15). Um morador relatou que na rua Urariocara, esquina com a Av. Uraca, no Jardim Colúmbia, os cabos de energia ainda estão caídos no chão. A Energisa não divulgou quantos bairros ainda sofrem com a falta de energia na noite desta segunda-feira (18) na Capital.
Também não há uma previsão por parte da empresa de quando o serviço será 100% restabelecido.
O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), garantiu nesta segunda-feira (19), que o fornecimento estará normalizado amanhã. Já o prefeito da Capital deu prazo até quarta-feira (20).
A Energisa garante que há 1.500 colaboradores a serviço do restabelecimento e que já avança pelas zonas rurais a fim de restabelecer os clientes, “uma vez que a maior parte das ocorrências envolveram objetos lançados à rede pelos fortes ventos, como galhos e árvores, além da quebra de postes e torres”. Nesses casos, os reparos são de maior complexidade e devem obedecer a protocolos rígidos de segurança.
A Energisa orienta os consumidores a priorizarem o atendimento pelo Whatsapp (Gisa): (67) 9 9980-0698 e aplicativo Energisa On (disponível no Google Play ou App Store do celular).
Por: Roberta Martins
Editado por: Gildo de Souza