
Em apenas 11 dias de fevereiro, Campo Grande registrou 517 casos de dengue, segundo o mais recente boletim da Secretaria Municipal de Saúde. Diante desse cenário, as autoridades intensificam as ações preventivas para combater o Aedes aegypti, principal vetor da doença.
O alerta ganhou contornos ainda mais sérios com a confirmação do primeiro caso do sorotipo 3 do vírus – uma variante que não circulava na cidade há 18 anos. Especialistas apontam que a reintrodução desse sorotipo pode representar um grande risco, já que boa parte da população nunca foi exposta e, consequentemente, não possui imunidade.
“A vulnerabilidade da nossa população frente a esse novo cenário é real. Estamos atentos e intensificando a vigilância para evitar um surto ainda maior”, destacou Veruska Lahdo, superintendente de vigilância em saúde.
Entre as estratégias adotadas, a prefeitura tem intensificado as visitas aos bairros e realizado campanhas educativas, orientando os moradores a eliminarem possíveis criadouros do mosquito. Além disso, o uso do fumacê continua sendo uma ferramenta importante para combater os mosquitos adultos.
“A prevenção começa em casa. Bastam alguns minutos por semana para identificar e limpar pontos de acúmulo de água – essa é a nossa principal arma contra a proliferação do Aedes aegypti”, ressaltou Rosana Leite, secretária municipal de saúde.