Após matar Leo no Nova Lima e ficar foragido, “Maquito” é preso em Pernambuco

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Maxsuel Bruno da Silva, o "Maquito", está foragido

Maxsuel Bruno da Silva, conhecido como “Maquito”, foi preso na última terça-feira (10) em Caruaru, Pernambuco, em ação da Polícia Federal. Ele foi condenado a 16 anos e 9 meses de prisão pelo assassinato de Leonardo Gomes Lescano, de 23 anos, ocorrido em junho de 2020, no bairro Nova Lima, em Campo Grande.

Crime e investigação

Leonardo foi morto com um golpe perfurocortante motivado por uma dívida de R$ 100. Após o homicídio, o corpo da vítima foi escondido em uma fossa, ficando desaparecido por vários dias até ser encontrado. A Justiça classificou o crime como cruel, praticado por motivo torpe, que impediu qualquer chance de defesa da vítima.

Maxsuel teria desferido o golpe fatal, enquanto o comparsa Iago Romão de Almeida, conhecido como “Neguinho” ou “Chipa”, ajudou a esconder o corpo.

Julgamento e audiência

O julgamento de Maxsuel ocorreu em 11 de abril deste ano. Mesmo foragido, ele participou por videoconferência. Durante o interrogatório, exerceu o direito de ficar calado e não respondeu ao juiz. Ao final, não apareceu na tela para ouvir a sentença.

Após a prisão, Maxsuel passou por audiência de custódia. O juiz Altino Conceição da Silva determinou seu recolhimento na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, até nova decisão. Também foi determinada comunicação à Justiça de Campo Grande sobre a prisão.

Situação do segundo acusado

Iago Romão de Almeida foi preso em março de 2024, após período foragido. A defesa tentou impedir o julgamento, mas o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul negou o pedido. Ele permanece preso e será julgado em data futura.

Histórico criminal de Maxsuel

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Maxsuel possui passagens pela polícia por tráfico de drogas, lesão corporal, direção sem habilitação e porte de drogas, além disso, acumula essa outra por homicídio e ocultação de cadáver. 

Declaração da família da vítima

Na época da condenação, o pai da vítima, Marcial Venigno Lescano, declarou:
“Apesar de todos esses anos de espera, não deixamos de acreditar na justiça. A condenação é o início por justiça pelo meu filho Leonardo.”


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