Após escândalo, jornalistas são barrados de entrar na DEAM em Campo Grande

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Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande/MS. Foto: Guilherme Rosa – Gabinete Digital/PR
Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande/MS. Foto: Guilherme Rosa – Gabinete Digital/PR

O feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, em Campo Grande, gerou grande repercussão e expôs possíveis falhas no atendimento à vítima pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). A jornalista foi assassinada a facadas pelo ex-noivo, Caio Nascimento, poucas horas após procurar ajuda na delegacia.

Na manhã desta terça-feira (18), jornalistas de diferentes veículos, incluindo o Jornal Midiamax, foram barrados na entrada da Deam. A alegação dada pelos policiais foi de que apenas a delegada poderia autorizar a entrada dos profissionais.

Governo admite “falhas”

O governo de Mato Grosso do Sul, comandado pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), admitiu falhas no sistema de proteção às vítimas de violência. Em uma nota oficial emitida anteriormente, o governo lamentou profundamente a morte de Vanessa e expressou solidariedade à família. A nota também reconheceu que tanto as instituições quanto o estado falharam ao não garantir a proteção adequada à vítima.

O governo se comprometeu a revisar os processos e tomar medidas para corrigir os erros identificados. Além disso, a Corregedoria da Polícia Civil já iniciou apurações sobre o caso, com o apoio do Ministério das Mulheres.

(*) Com informações do Jornal Midiamax

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