Apesar de Decreto, Campo Grande ainda enfrenta falta de leitos e superlotação

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Ocupação de leitos de UTI — Foto: Ilustrativa/Reprodução/TV Globo

A situação da saúde em Campo Grande foi discutida durante uma sessão na Câmara Municipal nesta quarta-feira (29). A secretária de saúde, Rosana Leite de Melo, informou que, mesmo com a declaração de ‘situação de emergência’, o número de leitos disponíveis nos hospitais não aumentou. No entanto, foram tomadas medidas para tentar melhorar o atendimento e aumentar a capacidade de recebimento de pacientes.

Rosana explicou que mais profissionais de saúde foram contratados para trabalhar nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e nos Centros Regionais de Saúde (CRSs). Também foi anunciada a abertura em breve de uma unidade de pronto atendimento para crianças, além da compra de berços e equipamentos respiratórios para melhorar a infraestrutura das unidades de saúde.

Apesar desses esforços, o Jornal Nova Lima News obteve informações essa semana de que os hospitais continuam lotados. Pacientes que aguardam transferência para hospitais enfrentam dificuldades, pois as vagas são frequentemente negadas devido à falta de leitos. Médicos têm solicitado essas transferências, mas a superlotação impede que sejam realizadas.

O decreto nº 15.922, de 30 de abril de 2024, deveria simplificar a contratação direta de leitos, mas a secretária não explicou os motivos pelos quais isso não aconteceu.

Além disso, Rosana mencionou problemas no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No momento, 14 ambulâncias do Samu estão em operação na cidade, e há planos para alugar mais ambulâncias para reforçar o serviço.

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