
O Supremo Tribunal Federal (STF) começou na segunda-feira (9) os interrogatórios dos acusados de planejar um golpe de Estado após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.
Nesta terça-feira (10), o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, confirmou uma reunião com Bolsonaro, mas negou ter visto qualquer “minuta” ou colocado tropas “à disposição”.
O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, declarou que não havia provas de fraude nas urnas. Ele negou o extravio de documentos e disse que perdeu o celular nos Estados Unidos ao saber da ordem de prisão.
O general Augusto Heleno ficou em silêncio durante o interrogatório. Respondeu apenas às perguntas de seu advogado.
Na segunda, Mauro Cid afirmou que Bolsonaro leu e fez alterações na chamada minuta do golpe.
Bolsonaro é o sexto a depor. A Procuradoria-Geral da República (PGR) o classifica como peça-chave da organização que tentou romper a ordem democrática. Ao chegar ao STF nesta terça, Bolsonaro declarou que poderia “falar por horas”.
(*) Com informações do g1
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