Anvisa proíbe venda de dois “emagrecedores milagrosos”

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Foto: divulgação

Dois suplementos alimentares vendidos irregularmente como emagrecedores passam a ser proibidos no Brasil. São eles o Lipotramina e o Lipozepina. A determinação pelo banimento é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que proibiu nesta quinta-feira (7) não só a comercialização, mas também a distribuição, a fabricação e a propaganda dos produtos.

A agência também mandou recolher lotes dos produtos fabricados pela empresa Guki Nutracêutica. A medida foi publicada por meio da Resolução da Anvisa nº 2.167, de 30 de junho de 2022.

No último mês de abril, a agência já tinha proibido todos os produtos fabricados pela empresa Guki Nutracêutica, mas devido à continuidade da propaganda irregular, a autarquia reguladora decidiu publicar uma nova resolução proibindo e recolhendo esses dois falsos emagrecedores em específico.

“Devido à continuidade da propaganda irregular dos produtos, que não têm aprovação da Anvisa para alegar a função de emagrecimento, foi necessário publicar agora a proibição e o recolhimento específico para esses dois produtos”, justificou a Anvisa, em nota.

Nesta quinta-feira (7), a Anvisa também informou que não aprovou nenhuma alegação de emagrecimento para produtos vendidos como suplementos alimentares. Por isso, a agência esclarece que qualquer propaganda que veicule esse tipo de alegação é irregular.

“Desconfie de produtos com promessas milagrosas. Leia as informações no rótulo do produto e somente use medicamentos com prescrição de um profissional habilitado”, ressaltou a agência.

Produtos que tenham indicação terapêutica, para tratamento, prevenção e cura de doenças ou problemas de saúde, precisam ser registrados na Anvisa como medicamentos.

“Esclarecemos que atualmente há apenas cinco medicamentos com registro da Anvisa e indicação em bula de tratamento da obesidade, sendo todos de prescrição médica obrigatória, sendo dois deles controlados. Estes são os únicos medicamentos aprovados para esta finalidade. Como são medicamentos, só podem ser vendidos em farmácias e drogarias e com prescrição por profissional habilitado”, conclui a nota.