A Escola Municipal Nerone Maiolino, localizada na região do bairro Jardim Vida Nova, em Campo Grande, está sob críticas de uma mãe que denunciou a suposta falta de atenção e cuidado com os alunos pequenos.
De acordo com ela, um incidente na tarde da última quarta-feira (23), envolveu seu filho, um menino de 8 anos. Conforme seu relato, o pequeno teria sido vítima de agressão por parte de dois alunos maiores que ele.
O menino teria sido derrubado por um deles, enquanto o outro caiu em cima dele, resultando na fratura de seu braço. A mãe ressalta que a falta de supervisão dos monitores e a aponta para falta de medidas de segurança na proteção dos pequenos em relação aos estudantes maiores.
Em entrevista ao Jornal Nova Lima News, a mãe expressou sua indignação com a situação. Ela afirmou que a escola não apenas se negou a fornecer informações sobre os responsáveis pelos supostos agressores, mas também não tomou medidas para identificá-los ou notificar suas famílias.
“Até o momento não foi nos informado nada em relação à identificação dos alunos envolvidos, até agora nada! “, disse a mãe indignada.
A mãe pediu maior segurança na escola e exige que os pais dos alunos envolvidos sejam localizados, informados e responsabilizados pela situação. Ela contou que até o momento a escola não forneceu informações sobre a identidade dos agressores ou de seus pais.
A mãe afirma que a escola apenas enviou atividades para seu filho em casa. Ela destacou ainda que apesar da presença de câmeras na área onde ocorreu a situação, a escola alega que as câmeras não estavam em funcionamento naquele momento, sem dar mais detalhes sobre o motivo dos equipamentos estarem ‘inoperante’.
Conforme a mãe, o garoto está em casa e sob os cuidados do Centro de Especialidades Médicas (Cem) em Campo Grande. Ele aguarda uma avaliação médica para determinar se será necessário realizar uma cirurgia ortopédica para corrigir a fratura.
A mãe, que é a chefe da família, faz um apelo por mais segurança, atenção e cuidado com os alunos, especialmente os mais novinhos.
Buscamos contato com a SEMED (Secretaria Municipal de Educação), porém, até o fechamento desta reportagem, não obtivemos retorno. O espaço continua aberto para futuras manifestações.