
Em decisão recente, o juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, manteve a prisão preventiva de quatro homens acusados de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Continuam presos Mauricio de Castro Velasquez (vulgo “Cabecinha”), João Vitor Pereira Ribeiro, Gabriel Morinigo Coutinho (conhecido como “Mil Grau”) e Ronaldo da Silva Santos.
Eles são acusados de matar Emílio Vilalba. Segundo o processo, a vítima foi asfixiada, enterrada em uma cova rasa e teve o corpo queimado nos fundos de uma residência. O corpo foi encontrado pela polícia na manhã do dia 11 de fevereiro deste ano.
No mesmo dia, equipes policiais iniciaram diligências e prenderam os quatro suspeitos. Desde então, eles permanecem detidos preventivamente.
Na decisão, o juiz afirmou que não há fatos novos que justifiquem a liberdade dos acusados. Segundo ele, o processo está em andamento regular, mesmo com dificuldades naturais, e não há indícios de abandono ou demora injustificada na tramitação.
O magistrado ressaltou que as prisões têm fundamento legal, tanto no auto de prisão em flagrante quanto na decisão que manteve a prisão preventiva, e que os motivos permanecem válidos. Ele destacou ainda que crimes como homicídio não podem ser comparados a delitos de menor gravidade na análise de pedidos de liberdade provisória.
A audiência para oitiva de testemunhas e interrogatório dos réus está marcada para o dia 23 de junho, às 14h45. O processo segue em tramitação, com os quatro acusados presos.
Na época – Adolescente envolvido no caso
Um adolescente de 16 anos também é suspeito de envolvimento no crime. Ele teria assumido a responsabilidade pelo homicídio. No entanto, a 3ª Delegacia de Polícia Civil, sob o comando do delegado Reges Daniel de Almeida Gonçalves, não acredita nessa versão. A polícia considera que o menor pode ter agido para proteger os acusados maiores.
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