Acrissul anuncia Expogrande 2023 com shows de volta ao Parque Laucídio Coelho

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A 83ª edição da Exposição Agropecuária e Industrial de Campo Grande, a tradicional Expogrande, já tem data. Será realizada entre os dias 13 e 23 de abril de 2023 e com toda sua programação, inclusive, os shows musicais, sendo realizada no parque de exposições Laucídio Coelho, na Vila Carvalho.

A informação é do novo presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Guilherme Bumlai.

“Nós tínhamos um problema jurídico, por isso, os shows não estavam sendo realizados, mas uma recente decisão a nosso favor no Tribunal de Justiça, nos assegura essa retomada. Além disso, vamos manter o dialogo aberto com o Ministério Público para resolver a questão ambiental de uma vez por todas”, explicou o dirigente.

Bumlai diz, entretanto, que haverá alguns diferenciais na edição do próximo ano. Haverá um espaço dedicado exclusivamente aos shows musicais e outro para o restante do evento, com a exposição de animais, de produtos e serviços. Os valores serão diferentes entre os setores.

“Vamos ter dias de entradas gratuitas e buscando o comércio local, do agro, para fazer uma grande feira”, comentou o presidente, completando, que além disso haverá uma limitação no horário para os shows terminarem.

“A intenção é trazer o maior público possível, para juntar a programação do agro com a cultural. Nós já fomos a segunda maior feira do Brasil, a ideia é reconquistar esse espaço e, porque não chegar a ser a primeira, aproveitando o cenário em que a população está carente de grandes eventos”, comentou Bumlai.

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Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande — Foto: Anderson Viegas/g1 MS

Desafio e propostas

O novo presidente da Acrissul destacou que o principal desafio que deve enfrentar é buscar a melhoria do preço da arroba no estado. “Já esteve no patamar de R$ 330 e hoje está na casa dos R$ 260. Pare e passo, os custos subiram e não caíram”.

Uma das alternativas que Bumlai apresentou para valorizar a carne sul-mato-grossense e melhorar esses preços é agregar valor ao produto. Para isso, diz que desenvolve com a iniciativa privada uma certificação para os animais produzidos unicamente a pasto.

“Atualmente, já temos certificações assim para o novilho precoce e para o animal orgânico. Então, buscamos mais um diferencial, agregar valor a uma carne com sabor mais apurado”, detalhou.

Além disso, ele comenta que a entidade continua mobilizada na discussão das principais pautas que envolvem o setor como a “Pecuária 4.0”, sistemas integrados de produção – como o lavoura-pecuária (ILP) e lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e agora os créditos de carbono.

“Estamos buscando informações para entender como o produtor pode ser melhor remunerado com o crédito de carbono na pecuária. Vamos nos aprofundar e trazer para os associados esses detalhes sobre como eles podem obter um pouco mais de ganho financeiro com essa iniciativa”.

Outra vertente do trabalho de sua gestão, conforme Bumlai, deve ser a criação de mais benefícios para os associados. “Temos uma atividade grande com equinos e temos várias baias [no parque Laucídio Coelho]. Vamos oferecer preços diferenciados para que os associados possam colocar seus animais aqui dentro. Da mesma forma com os leilões. Para valorizar os associados e estimular a atividade, as comissões terão também preços diferenciados”.

Com informações do G1-MS

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Jornalista - DRT 0002147/MS