Construção civil cresce, mas esbarra na lentidão da Prefeitura em Campo Grande

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Foto: Assessoria de imprensa

Enquanto o setor da construção civil avança em ritmo acelerado em Campo Grande, construtores enfrentam um gargalo que pode travar o crescimento da cidade: a demora da Prefeitura na liberação de documentos essenciais como o Habite-se e licenças ambientais. A principal causa? Falta de servidores. A estimativa é que seriam necessários pelo menos 50 auditores a mais para dar conta da demanda atual.

O assunto foi debatido em uma audiência pública realizada na Câmara Municipal, proposta pelo vereador Professor Riverton e secretariada por Landmark, ambos da Comissão Permanente de Obras e Serviços Públicos. Construtores relataram os entraves que enfrentam, como processos que deveriam durar menos de 30 dias e se arrastam por meses, além da demora na ligação de água e energia elétrica em novas construções.

“Quando um construtor fica com quatro casas paradas, é dinheiro que deixa de circular na cidade. Precisamos de transparência e atitude do Executivo. A Câmara está à disposição para ajudar”, afirmou Professor Riverton, que destacou a importância da construção civil, responsável por mais de 6 mil empregos formais no último ano.

Os construtores também apontaram falhas no sistema de emissão de documentos, como erros nas certidões de geradores de resíduos e atrasos nas vistorias, além de sugerirem melhorias, como o uso de fios antifurto e maior digitalização de processos.

Representantes da prefeitura e das concessionárias de água e energia reconheceram os problemas e se comprometeram a buscar soluções. O secretário municipal Miguel de Oliveira admitiu que a defasagem de auditores impacta diretamente na agilidade dos serviços e afirmou que a contratação de mais profissionais é urgente. Já a Energisa e a Águas Guariroba anunciaram novos canais exclusivos para agilizar o atendimento a grandes empreendedores.

*Assessoria de imprensa CMCG