
A promotora de Justiça Lívia Carla Guadanhim Bariani se manifestou contra o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa de Deise Antonia Correa de Jesus, de 25 anos. Ela foi condenada a 5 anos e 6 meses de reclusão em regime semiaberto por matar o companheiro com uma facada no coração.
O crime aconteceu no dia 29 de outubro de 2022, no bairro Jardim Colúmbia, região norte de Campo Grande. A vítima, Wellington Maris Coxev, tinha 23 anos e era pai do filho de Deise, uma criança atualmente com três anos.
A defesa alega que Deise é ré primária, tem endereço fixo, carteira assinada e é responsável sozinha pelos cuidados da criança, que ficou sem o pai após o homicídio. Por isso, pediu que a pena seja cumprida em prisão domiciliar ou substituída por outra medida cautelar.
No pedido, os advogados citam princípios como razoabilidade, proporcionalidade e dignidade da pessoa humana, sustentando que a presença da mãe é imprescindível para o filho menor, totalmente dependente dela.
A promotora defendeu a manutenção da pena no regime semiaberto. Segundo ela, a prisão domiciliar não é adequada nem suficiente para garantir o andamento regular do processo.
O caso será analisado pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri ou da Vara de Execuções Penais, que poderá deferir ou negar o pedido feito pela defesa da condenada.
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