
Uma mãe vive dias de angústia após o desaparecimento do filho de 30 anos, usuário de drogas, em Campo Grande. Ela procurou a Depac Centro (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) para registrar o caso e relatar o histórico de dependência química do rapaz, que está sumido desde o dia 12 de março deste ano.
De acordo com o relato, o jovem começou a apresentar sinais de uso de drogas ainda na adolescência. Aos 15 anos, a mãe descobriu que ele estava fumando maconha após encontrar a erva em uma calça durante a lavagem de roupas. Desde então, o vício foi se agravando. Segundo ela, após ingressar no Exército, o filho passou a enfrentar problemas sérios, chegou a ser detido por uso de entorpecentes e fugas das atividades militares.
Por volta dos 20 anos, o rapaz passou a consumir drogas mais pesadas, como pasta base e cocaína. Desde então, o comportamento mudou drasticamente, passou a dormir fora de casa e frequentar locais de alto índice de vulnerabilidade social e consumo de drogas.
Conforme o boletim de ocorrência, ele costumava circular por regiões como Avenida Júlio de Castilho, Avenida Tamandaré, Vila Nhanhá e o bairro Dom Antônio. Tentando buscar ajuda, a família custeou uma internação em uma clínica de reabilitação no ano de 2024.
O jovem permaneceu internado entre quatro e cinco meses, mas, devido a problemas não detalhados no local, precisou deixar a clínica antes do previsto e acabou retornando às ruas.
O último contato com a família foi no dia 12 de março. Ele passou pela casa do pai, tomou banho, se alimentou e saiu, dizendo que voltaria. Desde então, não deu mais notícias. Familiares não têm informações sobre o seu paradeiro.
O desaparecido é descrito como magro, tem 1,75 metro de altura, olhos castanhos escuros, barba rala, pele branca e os dois polegares escurecidos — característica destacada pela mãe. A Polícia Civil investiga o caso – foto não foi divulgada.