
Adriane Lopes e Camilla Oliveira podem perder os mandatos
O Ministério Público Federal (MPF-MS), por meio do procurador Luiz Gustavo Mantovani, se manifestou favoravelmente à cassação dos mandatos de Adriane Lopes (PP), prefeita de Campo Grande, e sua vice, Camilla Oliveira (PP), devido à acusação de compra de votos nas eleições de 2024. O MPF contestou a decisão da 036ª Zona Eleitoral, que havia considerado improcedente a ação de investigação judicial eleitoral (AIJE).
De acordo com o procurador, existem “elementos que convergem para a comprovação da existência de captação ilícita de sufrágio – a odiosa ‘compra de votos'”. Ele afirmou que, embora não haja prova direta de participação de Adriane Lopes nos pagamentos, ela teve “participação indireta e anuência” nos atos ilícitos. As testemunhas indicaram que Adriane “estava envolvida na chancela das captações ilícitas de sufrágio”.
O parecer do MPF pede a cassação dos mandatos, a inelegibilidade por oito anos e uma multa eleitoral. A decisão agora está nas mãos do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), que determinará o futuro político das envolvidas.
Mas fica a dúvida: Será um possível impeachment? Ou seria esse parecer um sinal para eleições suplementares que poderiam mudar o rumo da política em Campo Grande? Eis as questões.
