
No último sábado (22), Darlon Alves Lemos, de 34 anos, foi encontrado morto em uma cela do Instituto Penal de Campo Grande, no bairro Jardim Noroeste. Lemos estava sob a custódia do Estado, em um sistema penitenciário que deveria garantir sua segurança e “ressocialização”.
A Polícia Civil trata o caso como homicídio qualificado. O corpo de Lemos foi encontrado em decúbito dorsal, com pés e mãos amarrados e uma toalha no pescoço, sinais claros de asfixia. Além disso, foram encontrados objetos pontiagudos no local. A vítima e os dois suspeitos compartilhavam a cela, que era ocupada apenas por homossexuais.
O mais alarmante é que Lemos estava em uma cela de isolamento, junto a outros dois detentos. Segundo os suspeitos, o assassinato aconteceu após uma desavença entre os presos, culminando em uma briga. Um dos suspeitos alegou que o crime ocorreu para defender sua companheira.
Os dois suspeitos foram conduzidos à Delegacia Especializada de Polícia (CEPOL) para lavratura do auto de prisão em flagrante. O Instituto Penal de Campo Grande é administrado pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (AGEPEN).
A perícia confirmou que a causa da morte foi asfixia. O caso é investigado.