
De acordo com dados da Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (Sesdes), as operações realizadas pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Campo Grande no combate à criminalidade causaram um prejuízo superior a R$ 9 milhões ao crime organizado em 2024.
Entre os meses de abril e dezembro, mais de 90 operações foram realizadas, incluindo 62 ações integradas em parceria com a Gerência de Segurança Corporativa dos Correios e a Superintendência de Inteligência da GCM. Essas operações resultaram na apreensão de mais de 300 kg de drogas, como maconha, cocaína e drogas sintéticas, além de produtos como anabolizantes, armas de fogo e cigarros eletrônicos.
APREENSÕES E PARCERIAS
Grande parte dos materiais ilícitos era proveniente da região de fronteira e tinha como destino outras cidades do Brasil. As operações contaram com o apoio de cães farejadores para identificar os produtos ilegais. A GCM também atuou em colaboração com outras forças de segurança, como a Polícia Militar e a Polícia Civil, em operações como Ferro Velho e Saturação, voltadas ao combate ao tráfico de drogas e à comercialização de materiais provenientes de furtos.
Durante o ano, foram vistoriados mais de 40 estabelecimentos, com 1.500 kg de materiais apreendidos e 250 atendimentos relacionados a furtos de fios. Em janeiro deste ano, uma ação resultou na apreensão de 730 kg de cobre e no fechamento de um ferro-velho envolvido em crimes.
USO DE LINHAS COM CEROL
Outro ponto de atenção da GCM foi o combate ao uso de linhas com cerol, responsáveis por acidentes graves e, em alguns casos, fatais. De janeiro a dezembro de 2024, 398 pipas com cerol, 310 carretéis e 280 linhas chilenas foram apreendidas. Mais de 260 pessoas foram abordadas, e 248 veículos foram fiscalizados durante as blitzes realizadas no período.
DECLARAÇÃO DO SECRETÁRIO
“Os resultados alcançados demonstram o compromisso da Prefeitura de Campo Grande em proteger a população. As operações conjuntas têm gerado impacto direto na redução da criminalidade, combatendo desde o tráfico de drogas até práticas perigosas, como o uso de linhas de cerol. Seguimos trabalhando para garantir um ambiente mais seguro para todos”, destacou Anderson Gonzaga, secretário de Segurança e Defesa Social.