Mais de mil óbitos infantis em Campo Grande poderiam ser evitados, aponta SUS

Compartilhe:
Um bebê recém-nascido - Foto: Ilustrativa / Créditos: rawpixel.com / Freepik

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, por meio do DATASUS (Departamento de Informação e Informática do SUS), revelam preocupações sobre a taxa de natalidade e mortalidade infantil em Campo Grande. Informações detalhadas constam no Plano Municipal pela Primeira Infância (PMPI), regulamentado pela Lei nº 7.362/2024.

Dados do Ministério da Saúde mostram ainda que, entre 2010 e 2022, mais de 1.000 óbitos infantis poderiam ter sido evitados em Campo Grande. É necessário aprimorar as ações de saúde e proteção infantil no município para enfrentar os desafios relacionados à mortalidade infantil.

Conforme a Tabela 7, há uma redução constante no número de nascidos vivos residentes na cidade desde 2017. Em contraste, a Tabela 8 aponta um aumento na taxa de mortalidade infantil, especialmente desde o início da pandemia de COVID-19 em 2020.

Além disso, a Tabela 9 destaca que grande parte das mortes de crianças menores de 1 ano em 2022 foi causada por fatores evitáveis. A Tabela 10 reforça esse dado ao indicar que mais da metade dos óbitos nessa faixa etária poderia ter sido prevenida.

Essa realidade expõe a necessidade de políticas públicas voltadas para a primeira infância. O PMPI, que entrará em vigor em janeiro de 2025, busca atender crianças de 0 a 6 anos com iniciativas preventivas, como vigilância de óbitos evitáveis e garantia de direitos básicos.

RELACIONADAS

Sobre Vinícius Santos 5887 Artigos
Jornalista - DRT 0002147/MS