Ronilço Guerreiro reage à extinção da Secretaria de Cultura proposta pela prefeita

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A proposta da prefeita Adriane Lopes para reestruturar a administração da Prefeitura de Campo Grande prevê a extinção da Secretaria de Cultura e Turismo. A iniciativa, que redistribui as atribuições da pasta entre as Secretarias de Educação e de Desenvolvimento, gerou críticas do vereador Ronilço Guerreiro (PODEMOS).

Contrário à medida, Guerreiro protocolou uma emenda que propõe a criação de uma Fundação de Cultura. Segundo ele, a Fundação seria essencial para garantir mais autonomia e eficiência na gestão cultural, articulando recursos e implementando políticas amplas e estruturadas.

A realocação da cultura para a Secretaria de Educação foi apontada pelo vereador como inadequada. Ele argumenta que a Educação já lida com diversas responsabilidades e que a Cultura precisa de atenção específica e estrutura independente para seu pleno desenvolvimento.

“A cultura não pode ser jogada de um lado para o outro, precisa de valorização. Ela gera empregos, tira crianças da rua e necessita de um plano municipal estruturado para contemplar essas dimensões”, destacou Guerreiro.

A criação da Fundação de Cultura, segundo o vereador, não acarretará impacto financeiro, pois não exige novas contratações ou aumento na estrutura administrativa. A proposta busca ampliar editais e fomentar iniciativas culturais, proporcionando oportunidades para artistas e projetos transformadores.

A emenda já foi formalizada e aguarda apreciação pelos vereadores. Se aprovada, a Prefeitura terá um prazo para instituir a Fundação. Para Guerreiro, a cultura tem papel transformador na sociedade, promovendo inclusão e reduzindo a violência. Ele reforçou a importância de uma gestão cultural independente e comprometida com o desenvolvimento de Campo Grande.

(*) Com informações da Assessoria

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