Sem pistas e com pais falecidos, Polícia arquiva caso de mulher desaparecida na Capital

Compartilhe:
DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio e de Proteção à Pessoa) - Foto: PCMS
DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio e de Proteção à Pessoa) - Foto: PCMS

A investigação sobre o desaparecimento de Karina Alves de Oliveira, de 37 anos, ocorrido em 2017 em Campo Grande, foi encerrada pela Polícia Civil. A Delegacia de Repressão aos Crimes de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) esgotou todas as possibilidades de apuração, sem localizar a vítima ou esclarecer o caso.

Com o fim dos trabalhos de polícia judiciária, o inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS). A promotora Luciana do Amaral Rabelo recomendou o arquivamento do processo, com base no artigo 18 do Código de Processo Penal, mas ressaltou que as investigações poderão ser retomadas caso surjam novas provas ou indícios.

Karina era suspeita de ter sido assassinada por um traficante, pois, segundo informações, era usuária de drogas e frequentava o bairro Jardim Noroeste antes de desaparecer. Na época, a mãe de Karina registrou o desaparecimento na delegacia, e o pai teria ouvido que ela poderia ter sido vítima de homicídio durante uma briga na região.

Supostamente, o corpo de Karina teria sido descartado em um lixão após ser assassinada no bairro Taquaral Bosque. No entanto, essa informação não pôde ser confirmada pela polícia por falta de evidências concretas.

Durante as investigações, a Polícia Civil ouviu diversas testemunhas, mas não obteve sucesso em confirmar o paradeiro de Karina ou esclarecer os fatos. Tentativas de obter dados telefônicos com operadoras também não trouxeram resultados. O inquérito não conseguiu comprovar o homicídio, mas a hipótese de morte não foi descartada.

O caso permanece arquivado, mas pode ser reaberto a qualquer momento se novas informações surgirem. Até hoje, Karina Alves de Oliveira segue desaparecida, e seus pais já faleceram, conforme consta no relatório policial.

Sobre Vinícius Santos 5887 Artigos
Jornalista - DRT 0002147/MS