MPMS promete medidas após reunião com moradores afetados por barragem

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Divulgação MPMS

O MPMS diz que está mobilizado para garantir os direitos das famílias atingidas pelo rompimento de uma barragem localizada em um loteamento de Jaraguari, na divisa com Campo Grande. A tragédia ocorreu na terça-feira, 20 de agosto deste ano.

A barragem, situada próxima à rodovia BR-163, rompeu e causou uma grande inundação. A água misturada com lama invadiu residências, alcançando até o teto e arrastando carros e outros objetos. Apesar da magnitude da destruição, não houve vítimas fatais. No entanto, relatos indicam que alguns animais na área morreram devido à força da água.

A rodovia BR-163 também sofreu danos significativos. A pressão da água comprometeu a infraestrutura da estrada, que agora opera em sistema de “PARE e SIGA”, resultando em extensas filas e lentidão no trânsito.

Na última sexta-feira (23), o MPMS realizou uma reunião na sede da Procuradoria-Geral de Justiça para avaliar a extensão dos danos e ouvir os moradores afetados. O Procurador-Geral de Justiça, Romão Avila Milhan Junior, participou da reunião por videoconferência e assegurou que o MPMS tomará todas as medidas necessárias conforme sua função constitucional.

O Promotor de Justiça de Bandeirantes, Gustavo Henrique Bertocco de Souza, detalhou as ações do MPMS desde o incidente, incluindo a visita ao local, o registro de imagens, a identificação das vítimas, a distribuição de alimentos e itens básicos, e a abertura de um inquérito para investigar o rompimento da barragem.

O coordenador do Núcleo Ambiental do MPMS, Luciano Loubet, informou que as ações emergenciais começaram imediatamente após o evento. Consultas foram realizadas com promotores de Minas Gerais, especializados em desastres semelhantes, como os de Brumadinho e Mariana.

Os moradores pedem o ressarcimento pelas perdas, que incluem residências destruídas, animais arrastados e lavouras devastadas. Também destacam a necessidade de preservar o meio ambiente, especialmente o Córrego Estaca, que atravessa as propriedades vizinhas ao loteamento afetado.

O MPMS está avaliando a extensão dos danos para garantir a reparação adequada dos prejuízos materiais, morais e ambientais.

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Jornalista - DRT 0002147/MS