
A atuação do ministro Alexandre de Moraes, especialmente nos inquéritos das fake news e das milícias digitais, tem gerado crescente pressão interna no Supremo Tribunal Federal (STF) para que essas investigações sejam encerradas o mais rápido possível. Embora publicamente os ministros tenham defendido Moraes após as revelações da Folha de S.Paulo, a situação evidenciou a necessidade de reduzir a exposição negativa da Corte, que atualmente enfrenta uma crise de reputação.
O temor de que a permanência dos inquéritos em aberto possa influenciar as eleições para o Senado em 2026, além da incerteza sobre a postura do próximo presidente do Senado em relação aos 59 pedidos de impeachment – sendo 23 contra Moraes – contribui para a urgência de uma resolução. Parte dos ministros do STF reconhece que o tempo de duração dos inquéritos, iniciados em 2019 e 2020, é excessivo, o que prolonga o desconforto nos meios político, empresarial e jurídico.
Moraes tem sinalizado que pretende encerrar os inquéritos em breve, com previsão de conclusão até dezembro deste ano, conforme informações da colunista Luísa Martins, da CNN.