
Durante sessão desta quinta-feira (15) na Câmara Municipal de Campo Grande, um comentário da vereadora Luiza Ribeiro (PT) gerou forte reação. A vereadora usou a palavra “genocida” para definir a prefeita Adriane Lopes (PP), provocando tensão imediata entre os vereadores da base. O termo foi considerado “forte” e inapropriado por outros membros da Casa.
Os vereadores Beto Avelar, Tiago Vargas e Tabosa, que são aliados da prefeita, responderam com críticas severas. Eles mencionaram que o marido de Luiza Ribeiro foi alvo de uma ação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) por suspeita de desvio de verbas da saúde. Embora Beto Avelar não tenha citado nomes diretamente, ele insinuou que poderia trazer o assunto à tona durante a discussão.
A vereadora Ribeiro justificou o uso do termo “genocida” ao acusar a prefeita de não cumprir ordens judiciais relacionadas ao fornecimento de alimentos especiais, como suplementos alimentares, para crianças com necessidades especiais. Segundo Ribeiro, esses suplementos, que custam entre R$ 300 e R$ 400, não estão sendo entregues pela prefeitura, o que motivou sua crítica.
O presidente da Câmara, vereador Carlão, interveio na situação, afirmando que o termo “genocida” poderia ser retirado da ata da sessão, caso a vereadora Ribeiro optasse por retirá-lo. No entanto, Ribeiro manteve sua posição e não retirou o termo.
“Genocida” é um termo que se refere a uma pessoa que participa ativamente de um genocídio, o que envolve o extermínio deliberado de um grupo específico de pessoas com base em características como nacionalidade, etnia ou raça.