
Em decisão nesta quarta-feira (24), o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida determinou que um homem de 45 anos, preso em flagrante pelo furto de 14 metros de fios de cobre e um medidor de energia no bairro Nova Lima, em Campo Grande, deve continuar preso.
O suspeito, que se encontra “hospedado” no sistema prisional desde a madrugada de terça-feira (23) após ser detido pela Polícia Militar, viu suas esperanças de liberdade evaporarem. O juiz, ao analisar o caso, acatou o pedido do delegado Felipe de Oliveira Paiva para manter o “hóspede” atrás das grades, visando garantir a ordem pública.
De acordo com o magistrado, a decisão se baseou nas condições do delito, na natureza do crime e nos antecedentes do suspeito. “Verifica-se, in casu, pelas condições do delito, em especial pela natureza do crime, aliado aos maus antecedentes, sendo inclusive reincidente, cumpriu pena por tráfico de drogas e furto, respondendo, em juízo, a outro procedimento com a mesma imputação, bem como pela ausência de comprovação de trabalho lícito e residência fixa, entendo não ser recomendável a concessão de liberdade provisória. No caso em análise, trata-se de um crime contra o patrimônio. Nota-se a reiteração criminosa, uma vez que o acusado possui condenação pelo mesmo delito e já passou por audiência de custódia em novembro de 2023, voltando a se envolver em práticas delitivas, de modo que infiro não ser recomendável a concessão de medidas cautelares mais brandas”.
Não bastasse a notícia, o “drama’ ganhou um novo episódio quando o suspeito se queixou de ter sido “xingado” pelos policiais durante a prisão. Em resposta a essa “injustiça”, o juiz decidiu mandar o GACEP – Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial, do MPMS – investigar as alegações do detido.
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