Na última segunda-feira (27), Edilson Amorim dos Santos, de 47 anos, se dirigiu até uma igreja evangélica para pedir perdão após ter estuprado e assassinado Sophia Ângela Veloso Silva, uma criança de 11 anos, com 30 facadas. O crime ocorreu na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro.
Segundo informações do portal Metrópoles, Edilson, que é irmão da ex-madrasta da vítima, abordou Sophia enquanto ela se dirigia à escola. Após cometer o crime, ele jogou o corpo da criança em uma caçamba de lixo na região.
A namorada de Edilson relatou à polícia que ele chegou em casa em estado de desespero no dia do crime, aparentando estar desorientado. Ele alegou que tinha disparado com uma arma de fogo contra um colega de trabalho e pediu que ela o acompanhasse à Igreja Universal para pedir perdão a Deus. A mulher se recusou a acompanhá-lo, mas momentos depois, Edilson enviou uma foto em frente à instituição religiosa.
De acordo com o depoimento da namorada à Polícia Civil, Edilson consumia bebidas alcoólicas diariamente e frequentemente apresentava comportamentos agressivos. Ele confessou o crime às autoridades e foi detido, sendo acusado de estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver.
O corpo de Sophia foi sepultado na quinta-feira (30) no cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador. Em entrevista, o pai da vítima, Paulo Sérgio da Silva, expressou sua dor e descrença diante da tragédia: “Eu não sei como eu vou viver, estou tentando ficar de pé mas não sei como vou fazer. Ele destruiu a minha vida. A gente só vivia rindo. Ela chegava nos lugares e passava o amor que ela tinha para os outros, estava sempre com aquele sorrisão no rosto.”