Agepen realiza operação contra comunicação externa de internos em prisões de MS

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Cerca de 200 policiais penais da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) participaram, nesta segunda-feira (16.10), da Operação MUTE, desencadeada pela Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) e realizada, simultaneamente, em sete estabelecimentos penais de Mato Grosso do Sul.

A ação, que visa o combate ao crime organizado, foi realizada em todos os estados da federação, sob coordenação da Diretoria de Inteligência Penitenciária da Senappen e incluiu a inspeção em unidades prisionais do País.

A Operação recebeu esse nome do inglês mute, que na tradução para o Português significa mudo, em referência em silenciar a comunicação externa dos internos, já que tem como foco a apreensão de objetos de comunicação proibida, em especial, telefones celulares.

No estado, as vistorias duraram entre quatro e seis horas e foram alvo das inspeções simultâneas: o Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, Instituto Penal de Campo Grande, Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas e os estabelecimentos penais masculinos de Corumbá, Paranaíba e Rio Brilhante.

Os trabalhos foram coordenados pela GISP (Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário) e DOP (Diretoria de Operações), com a participação do COPE (Comando de Operações Penitenciárias) e de policiais penais que atuam nos presídios envolvidos, além do apoio da CGPA (Coordenadoria-Geral de Policiamento Aéreo) da Sejusp, com sobrevoo de estabelecimentos penais da capital, durante a operação.

De acordo com relatório da Diretoria de Operações da Agepen, ao todo foram apreendidos pelos policiais penais 156 celulares, entre outros materiais, no somatório das sete unidades vistoriadas, que abrigam, juntas, aproximadamente 7 mil internos.

Segundo o diretor da DOP, Raul Ramalho, a operação se soma às medidas de prevenção já adotadas pela Agepen nos presídios do estado. “Contamos com equipes treinadas e com tecnologias, como portas de detecção de metais e scanners corporais, raios-x de bagagens, entre outros equipamentos, para identificar ilícitos que podem ser levados para as penitenciárias. Além disso, realizamos vistorias rotineiras, com o objetivo de identificar qualquer material ilícito”, destacou.

A Operação MUTE ocorreu sem nenhuma alteração nas unidades prisionais de Mato Grosso do Sul.

(*) As informações e fotos são da Agepen.

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Jornalista - DRT 0002147/MS