Ministro do Trabalho quer ressuscitar a contribuição sindical

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O ministro do Trabalho de Lula quer ressuscitar o imposto sindical, ou seja, o imposto sobre o trabalho.

Luiz Marinho, afirma que a reforma trabalhista do ex-presidente Michel Temer “é devastadora do ponto de vista dos direitos”. Ele só esqueceu de mencionar que o desemprego no País diminuiu depois da reforma. E com o fim da contribuição sindical fez com que a remuneração anual dos trabalhadores ficasse maior e melhor.

Neste ponto, cabe perguntar ao ministro: será que Marinho consegue explicar como a volta da contribuição sindical pode melhorar a vida dos trabalhadores?

Está aí uma coisa difícil de explicar. Este retorno na contribuição sindical de forma forçada e obrigatória, sem a autorização dos trabalhadores, fere os princípios democráticos de direto. E a volta da famigerada contribuição vai deixar os trabalhadores ainda mais pobres.

Certo é que a contribuição seja voluntária, o que força os sindicatos e demais entidades a se esforçarem para merecer o dinheiro de seus associados. A obrigatoriedade do pagamento, por outro lado, lhes dá aval para que eles descansem, não representem seus sindicalizados e se juntem com partidos para defender privilégios para as diretorias, em vez de defender, de fato, os trabalhadores.

A volta desse ciclo perverso, que enfraquece os trabalhadores, será um golpe na democracia brasileira.

O Ministério do Trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ‘o governo do amor’, deve enviar um projeto de lei da volta do imposto sindical para o Congresso nos próximos dias.