A Argentina está vivendo uma onda de saques a supermercados e lojas, principalmente em cidades da região metropolitana de Buenos Aires. Pelo menos 200 pessoas foram presas.
O país está no meio de eleições para presidente — o primeiro turno está marcado para o dia 22 de outubro.
A inflação está descontrolada: o principal índice de preços, o IPC, passa de 110% nos últimos 12 meses.
O pano de fundo desses saques é o clima social e tenso na Argentina, embalado pela crise econômica, com 39% da população abaixo do nível da pobreza e 8% de indigentes.
A campanha eleitoral para o 1º turno das eleições presidenciais também tensiona a crise. São as mais incertas da história Argentina.
O governo peronista acusou a oposição de estar por trás dos saques. A oposição nega e afirma que os peronistas é que protagonizaram saques no passado.
(*) As informações são do France Presse e G1