
Uma criança de 5 anos, passou por momentos de apreensão após fugir da escola, em Campo Grande. O menino foi encontrado por uma motociclista a 2 km da instituição de ensino. O caso aconteceu nesta terça-feira (8). As informações são do portal G1.
Segundo informação de uma familiar, o garotinho chegou no portão da escola e pediu para abrirem para ele sair. E assim foi. Quando os pais foram buscá-lo, às 17h, ficaram sabendo que o filho não estava mais lá.
Com uniforme e “mochilinha”, a criança percorreu cerca de 2 km pelas ruas da capital, saindo da rua dos Recifes e caminhando até a avenida Marechal Deodoro, onde foi abordada por uma motociclista, chamada Gracieli Verruck, de 39 anos.
“Na hora percebi que ele não tinha ninguém em volta e estava tentando atravessar. Foi quase atropelado por um caminhão”, conta Gracieli.
Gracieli logo pensou em levar o menino para um batalhão da Polícia Militar que fica na região e confrontava a criança a todo o momento dizendo que não o deixaria sozinho. A motociclista ainda parou para comprar um refrigerante para o menino que se queixou de sede.
A angústia, conforme Gracieli, era o único sentimento que a dominava, pois ela também é mãe: “Toda vez que lembro eu choro porque me bateu um desespero. Tenho um filho da idade dele, mesmo tamanho, porte físico. Aquilo mexeu muito comigo. Não dormi direito. Eu tô em estado de choque”, afirma mais uma vez emocionada.
No caminho para o batalhão, a motociclista avistou uma aglomeração de pessoas. Tratava-se de familiares do garoto e vizinhos, que estavam reunidos em uma força-tarefa para encontrá-lo.
Enquanto isso, os pais estavam em uma delegacia para notificar o desaparecimento da criança. Ao receberem a notícia de que o garoto tinha sido encontrado, o alívio tomou conta. Em seguida, a revolta com o que ocorreu inflamou a família inteira, como comenta a mãe da criança, Juliana Oliveira, 31 anos.
“Poderia ter acontecido coisa pior com ele. Tem tanta gente ruim nesse mundo. Ele disse que realmente pediu para uma das moça abrir a porta [de blindex] da escola para sair e ele saiu andando”, relata.
Sobre o retorno do filho para a mesma escola, a mulher é direta. “De jeito nenhum”, afirma.
