Após operação Cascalhos de Areia, comissão vai analisar contratos de manutenção de ruas não pavimentadas

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Vereador Clodoilson Pires lidera equipe como relator

Medida criada após a operação “Cascalhos de Areia” em junho deste ano, que aponta suspeita de irregulares em contratos para ruas não pavimentadas de Campo Grande, institui uma comissão da Câmara Municipal de Campo Grande que vai analisar os processos do município.

O presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges, conhecido como Carlão (PSB), é o responsável pela criação da comissão, que tem como seu relator o vereador Clodoilson Pires (Podemos), que vai analisar tais contratos. Integrantes tem um prazo de 60 dias para apresentar o relatório conclusivo.

“É uma grande responsabilidade assumir a relatoria da comissão especial para analisar os contratos firmados pelo executivo municipal com empresas responsáveis pela manutenção de vias não pavimentadas”, destaca Clodoilson.

O relator pontua que a criação da comissão reflete na preocupação das autoridades locais em esclarecer as suspeitas envolvendo os contratos de manutenção de vias não pavimentadas.

O grupo de vereadores designado para essa tarefa terá a responsabilidade de analisar os contratos e apresentar um relatório. O relatório que será apresentado ao término dos trabalhos pretende fornecer informações e conclusões que possam subsidiar ações futuras visando a justiça e o correto uso dos recursos públicos.

“Trabalharei em conjunto com os demais membros da comissão para garantir que nossa análise seja completa e justa, visando chegar a conclusões que beneficiem nossa comunidade e a transparência do processo “, afirma Clodoilson Pires.

A comissão terá como principal objetivo a análise de seis contratos assinados entre a Prefeitura de Campo Grande e diversas empresas responsáveis pela locação de máquinas e pela manutenção de vias não pavimentadas.

Estas contratações foram alvo de investigações por parte do Ministério Público Estadual, que lançou a operação “Cascalhos de Areia” para apurar possíveis irregularidades nestes acordos em julho deste ano.