Alô Mato Grosso do Sulllllllll: Tereré é reconhecido como Patrimônio Imaterial e Cultural

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Na última sexta-feira (30), foi publicado no Diário Oficial Eletrônico da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) o Decreto Legislativo 769/2023, que reconhece o Tereré como patrimônio imaterial e cultural do Estado de Mato Grosso do Sul.

O autor deste importante reconhecimento histórico, cultural e social para a população sul-mato-grossense é o deputado estadual Junior Mochi (MDB). O decreto entrará em vigor a partir desta sexta-feira.

Conforme estabelecido pela Lei Estadual 3.522, de 30 de maio de 2008, e pelo Decreto 12.686, de 30 de dezembro de 2008, caberá ao Poder Executivo, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), realizar o registro desse patrimônio, conforme descrito neste Decreto Legislativo.

Origem e história

O tereré tem suas raízes nas tradições indígenas guaranis, que habitavam a região antes da colonização. Eles descobriram a refrescância das ervas e começaram a preparar uma bebida à base de água gelada e folhas medicinais. Com o passar do tempo, o costume se espalhou entre os colonizadores espanhóis e paraguaios que chegaram à região.

Além de ser uma bebida saborosa e refrescante, o tereré possui diversos benefícios para a saúde. A erva-mate, ingrediente principal, contém propriedades estimulantes, ajudando a combater o cansaço e a fadiga. Também possui ação antioxidante, auxiliando na prevenção do envelhecimento precoce e na proteção contra doenças. Outros ingredientes utilizados no tereré, como a menta, têm propriedades digestivas e calmantes, proporcionando sensação de bem-estar.

Popularidade além do Mato Grosso do Sul

Embora seja uma tradição fortemente enraizada no Mato Grosso do Sul, o tereré tem conquistado cada vez mais adeptos em outras regiões do Brasil. Seu sabor refrescante e os benefícios para a saúde têm atraído pessoas de todas as idades. Além disso, a bebida também é apreciada em países vizinhos.