
Guilhermina Ester Santos Barcaça, de 13 anos, é aluna da Escola Estadual Lino Villachá e um orgulho para os pais, professores e amigos. A jovem é campeã de Jiu-Jitsu do Campeonato Pantaneiro que aconteceu no último final de semana em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
A adolescente aprendeu através do esporte a superar os limites pré-estabelecidos. E foi isso que uma atleta de apenas 13 anos conseguiu nos últimos meses: vencer dificuldades que pareciam insuperáveis.
A história de Guilhermina passa pela trilha das adversidades, entretanto, a adolescente foi capaz de derrubar todas as barreiras através da sua vontade de vencer.
Apesar da pouca idade, a jovem lutadora de Jiu-Jitsu esconde em sua trajetória histórias emocionantes.

O começo
Há 9 meses, Guilhermina foi adotada pela tia, Renata Vargas, por causa da morte prematura do seu pai.
Renata contou ao Nova Lima News que a sobrinha foi trazida de Rondonópolis, Mato Grosso, para Campo Grande. “Logo que vi Guilhermina senti um amor incondicional e a partir daí fiz de tudo para adotar ela, para que ela pudesse ter a oportunidade de ter um novo lar, que tivesse ao lado dela pessoas que a amassem de verdade”, desabafa.

Amor pelo Jiu-Jitsu
A ONU (Organização das Nações Unidas) afirma que “o esporte tem o poder de mudar o mundo”, e um coisa é certa, mudou o mundo de Guilhermina.
O Jiu-Jitsu veio através da mãe adotiva e da irmã, que praticam que já praticam o esporte: “Quando eu consegui trazer a Guilhermina para casa, ela disse que queria competir e logo após 6 meses de treino pesado ela já ganhou o Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu aqui em Campo Grande”, relata Renata com carinho.
A última conquista da jovem atleta foi o Campeonato Pantaneiro. Assista um trecho da luta:
Escola
Como aluna na Escola Estadual Lino Villachá, professores são somente elogios.
“A Guilhermina como aluna, é muito disciplinada e respeita muito o próximo, isso por conta do esporte que ela pratica. Ela se dedica muito às atividades propostas e isso se reflete nas notas. Além de ser uma excelente atleta, uma menina nota mil”, diz com orgulho o professor André Oliveira.
