
Somando cinco casos confirmados de Monkeypox, doença provocada por um vírus da mesma família que a Varíola (Poxviridae), a Prefeitura Municipal de Campo Grande, através da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) alerta para os riscos da doença e as formas de prevenção de contágio pelo vírus. As informações são da Prefeitura de Campo Grande.

Até o momento, o município registrou oito casos suspeitos da doença, sendo que dois já foram descartados e um ainda está em investigação. As notificações se tratam, em sua maioria, de pessoas com histórico de viagens.
“É necessário ficar atento a todos os sintomas, porque a doença tem um período de incubação de até 21 dias, assim, todas as pessoas com quem se tem contato próximo ou íntimo neste período também podem ser contaminadas”, explica o secretário municipal de saúde, José Mauro Filho.

Febre alta e de início súbito, inchaço dos gânglios nas regiões cervical, axilar e pélvica, dores de garganta e posteriormente o aparecimento de vesículas na pele são os principais sintomas da doença, que é transmitida através de gotículas salivares ou do contato direto com a secreção expelida pela erupção na pele.

A partir do início dos sintomas, o paciente suspeito passa a ficar em isolamento total, podendo ser domiciliar, e só recebe alta após a cicatrização total de todas as feridas. A partir de então considera-se que ele não transmite mais a doença.
Em Campo Grande, em todos os casos confirmados os pacientes cumpriram o isolamento em ambiente domiciliar, e apenas um dos pacientes passou um período de quatro dias em internação devido à uma suspeita de Síndrome Respiratória Aguda Grave, associada ao quadro de suspeita da Monkeypox.
Prevenção
A prevenção ao contágio acontece através de medidas básicas de higiene e evitando o compartilhamento de itens pessoais, como lençóis, talheres, toalhas, roupas ou outros itens que possam ter entrado em contato direto com as vesículas ou secreções do paciente.
“Há também a orientação da Organização Mundial de Saúde para que, aquelas pessoas que possuam muitos parceiros sexuais ou não tenham um parceiro fixo, reduzam este número, uma vez que há comprovações também que a doença seja sexualmente transmissível”, completa o secretário.
Para os casos suspeitos ou confirmados, há ainda a orientação sobre o uso de máscaras, evitando assim a dispersão do vírus através de gotículas e da saliva. As unidades públicas de saúde do município já estão orientadas sobre o fluxo de atendimento e os profissionais capacitados a identificar os casos suspeitos da doença.